Notícia

Nota de esclarecimento sobre as negociações com o Sindicato das Academias – Seeaatesp

Fonte: (Sindesporte) 21/06/2018 - 09:38:53

Há 5 meses se arrasta a negociação coletiva com o Seeaatesp – Sindicato das Academias, e por este motivo entendemos necessário esclarecermos as seguintes questões.

Em 1 de fevereiro deu-se início a campanha salarial dos trabalhadores em academias esportivas, onde o Sindesporte enviou a pauta de reivindicação ao sindicato patronal, considerando a data base da categoria que é 1 de março.

O Sindesporte sempre deixou claro que pretendia um acordo equilibrado que atendesse as necessidades de empregados e empregadores, bem como a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho, vigente por força da Ata realizada na Secretaria do Trabalho no processo de mediação em 08 de março, que fora construída entre Sindesporte e Seeaatesp.

Após várias reuniões entre as comissões, o processo foi para dissídio coletivo. Durante a audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em 10 de abril, as partes ainda negociaram na mesa, o Sindesporte cedeu em alguns pontos, mas o setor patronal permaneceu irredutível com a sua mesma proposta inicial.

Diante disso, o Desembargador do TRT apresentou uma nova proposta, que mesmo não contemplando todas as reivindicações da categoria, foi aceita pelo Sindesporte por entender que naquele momento seria o mais viável a fazer, ao contrário do setor patronal que rejeitou.

Após a audiência, as partes continuaram com as negociações fora do âmbito do TRT, e mais uma vez o Sindesporte flexibilizou a sua pauta para que enfim pudéssemos chegar a um acordo, contudo, nada disso adiantou, ora um grupo do setor patronal aceitava, ora outro impugnava, ficando o trabalhador a mercê de questões políticas internas.

O fato é que estes problemas políticos internos do sindicato patronal estão trazendo uma série de prejuízos financeiros e morais para os trabalhadores, que desde março estão sem receber aumento salarial, e para as próprias academias, que poderão ter que arcar com passivo trabalhista desnecessário, tendo que pagar de uma só vez o reajuste de salário acumulado assim que o acordo for homologado, sem contar a falta de parâmetros para o cálculo de homologação e contratação de funcionários.

O Sindesporte tem plena consciência de que fez o seu melhor dentro da sua responsabilidade para com sua categoria, mas nenhuma proposta foi capaz de romper a intransigência patronal que infelizmente ainda permanece com a mesma proposta inicial, sem nenhum apresentar nenhum avanço nas questões econômicas e sociais e ainda querem retirar direitos conquistados há décadas. Não vamos admitir retrocessos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho.

Desta forma, não havendo qualquer interesse do setor patronal em resolver suas questões políticas internas fora das negociações, outro caminho não haverá se não o prosseguimento do Dissidio Coletivo, onde quem vai decidir sobre o acordo são os juízes do Tribunal, com sentenças que poderá trazer mais custos para as academias.

Assim, o Sindesporte ficará à disposição para as academias que preferirem optar pelo Acordo Coletivo de Trabalho.

 

 

São Paulo, 20 de junho de 2018

Sindesporte

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